Mato cheio

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Mato Cheio é inspirado nas histórias dos escravizados que fugiam pelas linhas férreas em direção ao mar, cruzando a Casa do Sítio da Ressaca – quilombo de passagem do começo do século XIX – até chegar aos quilombos da cidade de Santos, no litoral sul de São Paulo. Gasta-Botas, Salgada e Ninguém de Oliveira Neta dividem o mesmo corpo-imagético. Uma personagem, vista de três perspectivas diferentes, que caminha em busca de si e do lugar que ocupa. Elxs anseiam chegar no mar, numa tentativa de reformar o passado, tragar o presente e construir outra possibilidade de futuro, mobilizados pela personagem Fogo, traduzido por Picita: mulher negra, não-ficccional, fato que a história pretende apagar. A dramaturgia propõe um olhar para o corpo negro em deslocamento pela cidade e para o genocídio e o etnocentrismo construído e propagado da época da escravatura até os dias de hoje. Ficção, mito e depoimentos pessoais compõem o tecido poético-performático-narrativo da obra.

Sobre o coletivo
Fundado em 2016, o coletivo artístico Carcaça de Poéticas Negras é composto por quatro jovens artistas negrxs e periféricxs: Isamara Castilho, Jhonny Salaberg, Patrick Carvalho e Priscila Guedes, oriundos de duas escolas de teatro do Estado de São Paulo: Escola Livre de Teatro e Escola de Arte Dramática. O coletivo tem como pesquisa de linguagem o corpo negro urbano e suas diásporas, o genocídio e o etnocentrismo na contemporaneidade, e a carcaça de símbolos da ancestralidade negra, que revela camadas de uma história apagada e sem alforria. Desenvolve em seus trabalhos a Trilogia da Fuga, uma pesquisa a respeito do genocídio em massa da população jovem, negra e periférica, e a fuga pela sobrevivência. Esta trilogia é composta de pesquisa, montagem e circulação de três obras teatrais. Contém em seu repertório, até o presente momento, os espetáculos Mato cheio (2019), direção de Ivy Souza; e Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã (2018), direção de Naruna Costa. Ambos escritos por Jhonny Salaberg, são os dois primeiros movimentos da trilogia – o segundo foi indicado a diversos prêmios de teatro, como Melhor Dramaturgia pelo Prêmio APCA, Melhor Elenco e Melhor Direção pelo Prêmio Aplauso Brasil e Melhor Peça pela Folha de São Paulo, e premiado como Melhor Direção pelo Prêmio APCA, Melhor Projeto e Melhor Dramaturgia pelo Blog do Miguel Arcanjo Prado da UOL, todos em 2018.

Sobre a coleção
A Coleção Dramaturgia publica, desde 2012, textos de dramaturgos da cena teatral brasileira e internacional. Os livros colaboram com o debate e a construção da memória do teatro do nosso tempo, marcando um novo registro do cenário da dramaturgia contemporânea. Em 2015, a Cobogó lançou ainda a Coleção Dramaturgia Espanhola, mais tarde a Coleção Dramaturgia Francesa (2019) e a Coleção Dramaturgia Holandesa (2022). A Coleção Dramaturgia possui mais de 100 títulos publicados, diversas peças premiadas, de mais de 70 importantes autores teatrais.

Ficha Técnica
Coleção Coleção Dramaturgia
Autoria Jhonny Salaberg, Carcaça de Poéticas Negras
Idioma Português
Páginas 80
ISBN 9788555910746
Encadernação Brochura
Formato 13 x 19 cm
Ano 2019

Mato cheio | Full Bush
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