Voluspa Jarpa nasceu em 1971, em Santiago, Chile, onde vive e trabalha. Entre dois espaços de trabalho, um tradicional ateliê de pintura, em Providencia, e um escritório de arquitetura, em Las Condes, onde trabalha com os sócios Edmundo Browne e María Teresa De la Fuente, Voluspa Jarpa questiona a tensa relação entre discursos coletivos e experiências individuais. Da história pública e da histeria privada. A primeira é baseada no consenso entre membros de um grupo, enquanto o segundo representa um sintoma pessoal e não pode ser descrito em palavras. A censura aparece como mecanismo doentio de repressão e marcos na própria cidade – monumentos ou terrenos abandonados – constroem e apagam fatos. Durante o governo de Pinochet, seu pai foi um dos afetados pelo alto desemprego no país e, em 1977, mudou-se para o Brasil. Aos 18 anos, Voluspa volta para o seu país natal em busca de sua própria identidade, para vivenciar o retorno da democracia e assimilar os traumas de uma sociedade. Em 2019, representou o Chile na Bienal de Veneza.
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