As lágrimas amargas de Petra von Kant

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As lágrimas amargas de Petra von Kant, peça do cineasta e escritor alemão Rainer Werner Fassbinder, estreou no teatro em 1971 e foi encenada em todo o mundo. Ao ser filmada pelo próprio Fassbinder um ano depois, tornou-se um clássico cult do cinema. Este volume traz duas versões da peça: o texto integral de Fassbinder, traduzido do alemão por Marcos Renaux, e Petra, adaptação feita pela Cia.BR116 em 2024.

A história se passa na casa de Petra von Kant, estilista bem-sucedida, controladora e culta, da elite alemã, que vive em Colônia. Sua principal companhia é Marlene, sua assistente e secretária, a quem Petra convoca a responder a todas as suas demandas. Recém-divorciada do marido, Petra se apaixona pela jovem, bela e frágil Karin. Ao longo da peça, o relacionamento conturbado entre as duas mulheres desmorona, em meio a conflitos que levam Petra ao fundo do poço. Nesse estado, Petra recebe a visita da mãe e da filha para celebrar o seu aniversário.

As lágrimas amargas de Petra von Kant explora as dinâmicas de poder nas relações humanas através de uma personagem complexa, que combina desejo, narcisismo, solidão e insegurança. Com cortes e outras modificações na trama original, a versão de Petra, adaptada pela Cia.BR116, atualiza e reafirma a relevância da peça de Fassbinder para o público contemporâneo.

Sobre o autor
Rainer Werner Fassbinder nasceu em 1945, em Bad Wörishofen, na Bavária, Alemanha. Foi um diretor, ator e dramaturgo, considerado uma das principais figuras do Novo Cinema Alemão. Estudou teatro na Fridl-Leonhard Studio, em Munique e aos 22 anos, em 1967, juntou-se ao Action-Theater, onde trabalhou ativamente como ator, diretor e dramaturgo. Em 1968, tornou-se o diretor da companhia — que passou a se chamar Anti-Theater —, e, ao longo de 18 meses, dirigiu 12 peças, das quais quatro foram escritas por ele. Em menos de 20 anos de carreira, Fassbinder dirigiu 43 longas-metragens, dentre eles Berlin Alexanderplatz, 3 curtas-metragens, 24 peças de teatro e duas séries para a televisão. Em fevereiro de 1982 recebeu o Urso de Ouro do Festival de Berlim por seu filme O desespero de Veronika Voss. Quatro meses depois, em 10 de junho, faleceu aos 37 anos de idade, em Munique.

Sobre o tradutor
Marcos Renaux é tradutor de peças teatrais e dramaturgista. Trabalhou com vários diretores de teatro, entre eles Maria Taís, Pedro Granato, Antonio Abujamra, Gabriel Villela, Hector Babenco, José Wilker, Marco Ricca, Mauricio Paroni de Castro e William Pereira. Traduziu peças de autores tão diversos quanto Sam Shepard, Harold Pinter, Stephen Spender, Martin McDonagh, Richard Kalinoski, Patrick Süskind, Friedrich Dürrenmatt, Bertolt Brecht, Heiner Müller, Ariel Dorfman, Peter Turrini, Karl Gassauer, Georg Büchner e Anton Tchekhov, entre outros. Desde 2016 dedica-se com exclusividade ao trabalho de tradução e dramaturgismo na Cia.BR116, de Bete Coelho e Gabriel Fernandes, para a qual traduziu peças como Mãe coragem, de Bertolt Brecht, Gaivota, de Anton Tchekhov, e As lágrimas amargas de Petra von Kant, de Rainer W. Fassbinder.

Sobre a Cia.BR116
A Cia.BR116 nasceu em 2009, com a montagem do espetáculo O homem da tarja preta, de Contardo Calligaris. Em 2010 a companhia estreou o espetáculo O terceiro sinal, de Otavio Frias Filho, publicado em livro pela editora Cobogó, que em 2018 voltou em cartaz numa temporada histórica no Teatro Oficina. Em 2019 montou Mãe coragem, de Bertolt Brecht, cujo cenário, criado por Daniela Thomas, ocupou um ginásio esportivo do Sesc Pompeia. Sucesso de crítica e público, o espetáculo foi o vencedor do Prêmio Shell de melhor direção para Daniela Thomas. Em 2020 a companhia criou Teatrofilme, projeto que resultou em dois filmes, ambos dirigidos por Bete Coelho e Gabriel Fernandes: Medeia por Consuelo de Castro — que recebeu o prêmio APTR de melhor atriz para Bete Coelho — e Gaivota — prêmio APTR de melhor figurino —, de Anton Tchekhov. Em 2022 estreou Molly — Bloom, com direção de Daniela Thomas e Bete Coelho, e com codireção de Gabriel Fernandes. No final de 2023 estreou, no Teatro Anchieta em São Paulo, Ana Lívia, de Caetano W. Galindo, com direção de Daniela Thomas. Também em 2024, estreou Petra, de Rainer Werner Fassbinder, no Teatro Cacilda Becker em São Paulo, com direção de Bete Coelho e Gabriel Fernandes, e cenário de Daniela Thomas e Felipe Tassara.

Ficha técnica
Autor Rainer Werner Fassbinder
Tradutor Marcos Renaux
Idioma Português
Número de páginas 168
Editora Cobogó
ISBN 978-65-5691-148-9
Capa Celso Longo e Daniel Trench
Encadernação Brochura
Formato 13 x 19 cm
Ano de publicação 2024

As lágrimas amargas de Petra von Kant
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