Henri Cartier-Bresson

Henri Cartier-Bresson nasceu em 1908, em Chanteloup-en-Brie, na França, e morreu em 2004, em Cereste, também na França. Foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, pioneiro do fotojornalismo e um dos primeiros a registrar o cotidiano das pessoas. De 1927 a 1928, frequentou a academia Lhote, do pintor cubista André Lhote. Em seguida, estudou filosofia na Universidade de Cambridge e concluiu o curso em 1931, quando decidiu passar um ano na Costa do Marfim. Suas primeiras fotografias foram tiradas durante essa viagem, e no ano seguinte Cartier-Bresson realizou sua primeira exposição, na galeria Julien Levy, em Nova York. Nos anos 1930, o artista iniciou a sua colaboração com o cinema, trabalhando como assistente de Jean Renoir em Um dia no campo e A regra do jogo. Durante a Segunda Guerra Mundial, Cartier-Bresson serviu no Exército francês e em 1940 foi capturado e levado para um campo de prisioneiros. Quando conseguiu escapar, juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Robert Capa, George Rodger e David Seymour “Chim”. Nos anos seguintes fotografou para as revistas Life, Vogue e Harper’s Bazaar enquanto viajava pelo mundo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a poder registrar livremente a vida na antiga União Soviética. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução cultural da China. Em 1981, Cartier-Bresson recebeu, na França, o Prêmio Nacional de Fotografia. Em 2002, inaugurou a Fundação Cartier-Bresson, uma instituição destinada à preservação da sua obra e da fotografia em geral.

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